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segunda-feira, 23 de março de 2015

Leniência ou Conivência? Promotora de Açailândia coloca “panos quentes” em denúncia gravíssima contra vereadores.


O denunciante morreu de forma misteriosa e mesmo assim a denúncia continua engavetada no gabinete da promotora da probidade administrativa, Dra. Glauce Mara Malheiros.

O Brasil está vivendo uma grande onda de denúncias de corrupção, o que levou nos últimos dias a população brasileira a uma grande manifestação de repulsa a essas práticas, no entanto, parece que isso não afetou de forma alguma a promotora da defesa da probidade administrativa de Açailândia, Dra. Glauce Mara Malheiros, haja vista, ter recebido uma denúncia gravíssima desde maio do ano passado e simplesmente engavetou tais denúncias, e até agora não cumpriu com o dever de no mínimo investigar um grupo de vereadores de Açailândia, acusados de receber propina de uma grande indústria instalada no Município.

O mais curioso ainda é a relação íntima desses vereadores com a nobre promotora, pois basta uma ligação a qualquer hora do dia ou da noite, Dra. Glauce está pronta a atender, principalmente e curiosamente, se for alguma denúncia, por mais “Chula” que seja contra a chefe do executivo municipal.

O mais grave de tudo isso é que mesmo com a morte misteriosa do denunciante, nem isso despertou o interesse da promotora em investigar o caso, haja vista, haver evidências claras de que pode ter acontecido um crime, pois o denunciante, vítima de um infarto misterioso era sobrinho e assessor parlamentar do presidente da câmara de Açailândia um dos principais envolvidos na denúncia da chamada “PropinAciaria”, ou seja, o sobrinho e assessor denunciou o próprio tio e por conta disso estaria sofrendo ameaças – Ameaças que  teriam sido relatadas na promotoria.

Entenda o Caso

O então assessor parlamentar Adriano Sousa da Rocha registrou a denúncia contra o Tio, vereador Ancelmo (presidente da câmara de Açailândia) e outros vereadores, detalhando inclusive ter sido ele o responsável pelo saque de um cheque objeto da propina, na promotoria pública de Açailândia no dia 23 de maio de 2014 – A promotora recepcionou a denúncia apondo a sua assinatura, no entanto, nada foi investigado. Adriano ainda citou na denúncia ter presenciado alguns telefonemas do tio com outros vereadores que também teriam recebido cheques da mesma quantia – A propina seria para aprovação de um Projeto de Lei que autorizava a redução de cobrança de impostos de uma grande indústria instalada no Município de Açailândia.

O denunciante mesmo sob as ameaças que vivia sofrendo, continuava com a sua rotina normal de trabalho e os cuidados com a família – Pela manhã levou a filha à escola, no entanto, no horário em que deveria buscar a filha Adriano não mais apareceu – A mulher tentou inúmeras vezes ligar para Adriano, mas não obteve êxito – Preocupada com a ausência do marido a esposa retornou até sua residência, mas já era tarde – Adriano ainda foi levado ao um hospital na cidade de Imperatriz, 70 Km de Açailândia, mas não resistiu e veio a óbito – Óbito muito estranho e que precisa ser investigado, pois Adriano tinha apenas 32 anos e aparentemente saudável.

Leniência ou Conivência?
Com a palavra a promotora pública de Açailândia, Dra. Glauce Mara Malheiros. Ou será que iremos comemorar o aniversário de 1 ano da denúncia nos próximos dias, sem nenhuma investigação?

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Diniz