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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Deputado Rigo Teles destaca os 180 anos de emancipação política de Barra do Corda


O deputado Rigo Teles (PV) ocupou tribuna da Assembleia Legislativa na (quinta-feira 30), para registrar que Barra do Corda - considerado um dos municípios mais próspero e importantes da Região Centro Sul do Estado do Maranhão – completa no domingo ( 3 de maio) 180 anos de emancipação política com festa.  

No requerimento encaminhando mensagens de congratulações ao povo barracordense, o deputado Rigo Teles disse que Barra do Corda é rica em episódios de luta e coragem, uma marca indelével do seu povo e herança deixada por seus filhos, que é motivo de muito orgulhos para todos maranhenses.         

Para o deputado Rigo Teles, falar do município de Barra do Corda será sempre motivo de satisfação para todos os maranhenses, principalmente para os filhos da terra, que ajudaram a construir a cidade centenária, hoje considerada o maior polo de desenvolvimento da Região Central do Estado do Maranhão. 

Na ocasião, Rigo Teles destacou que Barra do Corda se destaca também por seus filhos ilustres, como o ex-prefeito Nenzin, que governou o município, por três mandatos (1996-2000, 2004-2008 e 2008-2012). Segundo ele, foram realizadas três gestões históricas, transformando Barra do Corda num canteiro de obras, e até hoje, Nenzin é considerado como o melhor prefeito da historia de Barra do Corda.

Também foi destaques a participação dos deputados de Barra do Corda na Assembleia. Além de Rigo que exerce o quinto mandato consecutivo, já representaram Barra do Corda no  Legislativo Estadual os ex-deputados Galeno Brandes, Benedito Terceiro, Tatá Milhomem, Marcos Pacheco, Elizeu Freitas e Jonas Freitas.      
                         HISTÓRIA DE BARRA DO CORDA  

No pronunciamento, Rigo destacou o artigo do escritor Heider Moraes, relatando que Barra do Corda foi fundada em 3 de maio de 1835, por Manoel Rodrigues de Melo Uchoa, cearense de Nossa Senhora da Assunção. Militar, Uchoa foi comandante-em-chefe de uma das batalhas do Jenipapo em Campo Maior, Piauí. O nome é homenagem ao rio Corda, que circunda todo o centro urbano em forma de barra.

O artigo diz ainda que ao declarar fundada Barra do Corda, Melo Uchoa batizou-a primeiramente de Missões, depois Santa Cruz de Barra do Corda, porque 3 de maio é o dia da Santa Cruz. Em seguida, Barra do Rio das Cordas e, finalmente, Barra do Corda.

O nome "Corda" é em razão do rio Corda então conhecido como rio "Capim". Como existiam muitos cipós que se enrolavam em forma de corda, daí o nome rio Corda e por efeito Barra do Corda.

Segundo o artigo de Heider Moraes, uma das versões sobre Melo Uchoa, conta que ele teria vindo do Piauí onde participou como um dos comandantes-em-chefe da Batalha do Jenipapo, em Campo Maior, uma rebelião piauiense que pretendia fundar uma república. Trouxe consigo vários remanescentes dessa batalha, inclusive o seu lugar tenente, José Lázaro Teixeira.


O escritor conta que nas imediações da cidade de Colinas no Maranhão, na fazenda Consolação, consta que Melo Uchoa teria reunido uma caravana, a qual contara com índios Canelas, e em seguida partido em expedição para reconhecer uma área do centro maranhense e fundar uma cidade.

O povoado Leandro, no sertão, já existia.

Heider Moraes registrou que no porto do hoje povoado do Sujapé, Melo Uchoa teria passado oito dias descansando. A pé, margeando o rio, foi até a confluência do Corda com o Mearim, acampando no porto da Sapucaia ("x" com o balneário Guajajara). Era o local ideal. Além da beleza, constatou que o rio Mearim a partir dali oferecia condições de navegabilidade.
No porto da Sapucaia, Melo Uchoa declarou fundada Barra do Corda, em 3 de maio de 1835.
A partir dessa data, Uchoa fixou residência em Barra do Corda e comandou a demarcação das ruas da cidade, de modo que ficassem em quadras iguais de cem metros, no sentido de que todas estivessem voltadas para o nascente.

O escritor Heider Moraes conclui seu artigo Uchoa registrando que Melo Uchoa viveu 31 anos em Barra do Corda, era pai de sete filhos e morreu paupérrimo, em 7 de setembro de 1866, foi sepultado na praça Gomes de Sousa (antigo cemitério que fica em um largo, na entrada do bairro Sítio dos Ingleses).
Na cidade há apenas a Praça Melo Uchoa em homenagem a sua pessoa.

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Diniz